Tesouro Selic, opção para fazer caixa para novas oportunidades de investimentos
Tão importante quanto saber investir, é aproveitar as oportunidades que surgem. De nada adianta ser um expert em investimentos e conhecer a fundo todas as modalidades que existem se não tiver um caixa disponível para isso.
Como você é um investidor inteligente, já sabe da importância de manter uma reserva de emergência para cobrir eventualidades ao longo do caminho. O Tesouro Selic é uma ótima opção para essa finalidade, por conta da sua liquidez diária.
Do mesmo modo que imprevistos acontecem, as boas oportunidades também vão aparecer. Por isso, é importante ter dinheiro disponível com liquidez para estar preparado para essas ocasiões.
Tesouro Selic: alta liquidez e baixa volatilidade
Essas duas características são fundamentais para compor um caixa para investimentos. O Tesouro Selic é uma forma de você emprestar seu dinheiro ao Governo e receber em troca uma pequena rentabilidade.
Os rendimentos correspondem à Taxa Selic, que se encontra em 2,25% atualmente. Caso precise fazer um resgate, o dinheiro estará disponível em sua conta em um dia útil (D+1).
Como é um investimento de renda fixa, apresenta baixa volatilidade. Isso significa que você não terá perdas caso resgate o título antes do vencimento.
Taxa de custódia zerada
Recentemente, a B3 e o Tesouro Nacional zeraram a taxa de custódia para investimentos no Tesouro Selic. Valores até R$ 10 mil estão isentos da taxa de 0,25% sobre a quantia aplicada.
Essa taxa só valerá para quem possui mais de R$ 10 mil no Tesouro Selic, mas só vai incidir no valor que superar essa quantia, por exemplo:
- Investimentos de R$ 11 mil: 0,25% de taxa de custódia sobre os mil excedentes.
Dessa forma, o investidor consegue um retorno ligeiramente maior, por conta da exclusão da taxa de custódia.
Por que ter um caixa?
Economia é feita de ciclos que envolvem períodos de euforia com crescimento econômico e períodos de pessimismo com baixa ou estagnação. Esse ciclo é composto por quatro fases:
- Expansão;
- Pico;
- Desaceleração;
- Recessão.
O manual do bom investidor ensina que se deve comprar barato e vender caro. O ideal é aproveitar esses momentos de baixa para adquirir ativos de qualidade a preços descontados.
Crise é igual a oportunidade
No mercado de ações, as crises são vistas como ótimas oportunidades para comprar empresas boas e baratas. A mais recente derrubou a Bolsa brasileira em 47%, devido ao pânico provocado pela pandemia do Coronavírus, em meados de março.
Quem possuía um caixa para investimentos e não se assustou com a queda, teve a chance de comprar ações pela metade do preço. Desde então, o Ibovespa engatou um movimento de alta e subiu 60%, turbinando os ganhos daqueles que seguiram a estratégia citada acima.
Na alta, é preciso ter cautela
Assim como a crise significa oportunidade, os momentos de alta servem para o investidor acumular patrimônio e montar um caixa. Quando todos estão eufóricos, comentando sobre os altos ganhos de seus investimentos, é preciso ter atenção. Isso porque, nessas horas, os ativos já podem estar com preços muito esticados.
Portanto, o melhor a fazer é separar uma parte da sua renda e aplicar no Tesouro Selic ou em outra aplicação com liquidez diária e baixa volatilidade.
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