Recrutamento, seleção e treinamento.
É tarefa do setor de Recursos Humanos de qualquer organização atrair e contratar os melhores talentos.
Recrutar é atrair potenciais candidatos interessados e capacitados a preencher a vaga em questão. Já a seleção é a escolha entre os candidatos recrutados do que melhor se encaixa ao perfil da organização. O treinamento é a preparação do novo funcionário para exercer sua função dentro dos critérios e políticas estabelecidas pela empresa.
O recrutamento
As organizações fazem uso de diversas ferramentas para atrair suas pressas. São anúncios em revistas e jornais, publicações em seus sites na Internet ou em sites de empresas especializadas em recrutamento, cartazes fixados nas vitrines (comum em lojas buscando vendedores) ou anúncios em redes sociais como o Orkut e Twitter. Também podem realizar recrutamento interno, que é quando a empresa busca entre os seus próprios funcionários alguém capaz de exercer a nova função.
Nos dias de hoje que existem mais pessoas procurando empregos que vagas existentes as organizações estão, digamos, com a faca e o queijo na mão, exigem muito e pagam pouco.
E eu que procuro uma vaga?
Fique atento aos seus perfis online, muitas empresas buscam conhecer melhor seus candidatos analisando-os através de redes sociais. Sabe aquelas comunidades ridículas que você tem no Orkut? Delete todas. Sabe aquele monte de bobagem que você escreve no Twitter, é melhor repensar no que twittar.
Outra forma de se recrutar e que tem baixo custo para a empresa é o famoso Q.I. (quem indica). Alguém que trabalha na empresa fica sabendo da vaga existente e divulga para colegas e parentes. Estes ficam interessados e pedem uma forcinha. Currículo vai, currículo vem e as pesquisas mostram que 70% das vagas são preenchidas desta forma, por indicação.
Seleção
Um erro é pensar que a empresa irá contratar o candidato mais qualificado e com a maior experiência. Quem disse que este é o funcionário ideal para a organização? Empresas buscam profissionais que além de qualificados tenham o perfil da empresa, onde interesses organizacionais tenham relação com os interesses pessoais do profissional. Aqui chegamos a uma constatação, se o candidato não tem o perfil da empresa dificilmente será contratado por ela, é igual namoro, tem que ter “química” para dar certo. Acontece também de a empresa querer um profissional com menos experiência, entenda menos experiência como menos vícios organizacionais, alguém disposto a aprender, desenvolver-se e crescer com a empresa, alguém que caminhe aos poucos e não alguém que tenha uma grande bagagem profissional e também erros crônicos difíceis de mudar.
Enfim, a seleção leva em conta diversos fatores que vão além do currículo do candidato.
Treinamento
Infelizmente os treinamentos quanto acontecem, em geral, são superficiais, mais enaltecem a empresa do que trazem alguma explicação útil ao novo funcionário. Outros já são mais luxuosos, porém com pouco foco no que é importante.
O profissional chega e é encaminhado ao seu departamento, lhe é apresentado aos seus colegas de trabalho e ponto final. Deveria haver com todo novo funcionário um bate papo inicial explicando a cultura organizacional, os costumes e as regras não formalizadas, algo tão natural para quem já é da casa e tão apavorante para quem chega.
Tem coisas que são percebidas através da observação, por exemplo, a forma de se vestir: se é esporte fino ou social ou até mesmo jeans e tênis, já outras não são tão fáceis de perceber: como se dirigir ao chefe, a política de uso do e-mail e do telefone e se é permitido falar ao celular. Estas são coisas normais para quem já está integrado, mas quem chega não sabe como se comportar.
No treinamento é importante explanar um pouco sobre a empresa, passar um vídeo institucional, dizer quem são seus principais clientes e fornecedores e como se dá o relacionamento com estes. Também é importante uma explicação simplificada dos objetivos organizacionais, onde a organização está e onde deseja chegar. Isto é treinamento.