Penhor: Casos em que valem a pena penhorar?
Quem nunca ficou com uma dívida pendente que atire a primeira pedra: seja para pagar um boleto esquecido, aquela matrícula em cima da hora ou até mesmo para arcar com um gasto esporádico, como o conserto do carro ou do celular, por exemplo.
As opções para efetuar o pagamento dela são muitas: negociar, realizar um empréstimo, reorganizar as finanças… ou até mesmo, penhorar um bem.
Penhorar? Como assim?
Penhorar nada mais é do que deixar um bem como uma garantia de que, no período determinado em contrato, você efetuará o pagamento em questão.
Basicamente esse bem se torna então uma garantia material de que a dívida com o credor será cumprida. Caso o acordo não seja cumprido e os valores não sejam pagos dentro do prazo estabelecido, o credor fica com o bem penhorado.
Penhora e penhor significam a mesma coisa?
Não. Na verdade penhor consiste no bem que é oferecido pelo devedor como uma garantia de que ele cumprirá com o acordo entre eles, que pode ser desde uma joia até mesmo a um imóvel, por exemplo; e penhora é o ato judicial em si previsto em lei pelo Código Civil (é esse ato, inclusive, que garante que o acordo será cumprido).
Quais são as diferentes modalidades de penhor disponíveis?
Existem diferentes tipos de penhor, mas no geral, quatro delas são mais tradicionais:
- 1. Penhor mercantil e/ou indústria (máquinas, matéria-prima e instrumentos da indústria como um todo);
- 2. Penhor de bens rurais, como pecuários ou agrícolas;
- 3. Penhor de joias (como relógios, diamantes e outros confeccionados em materiais caros);
- 4. Penhor de veículos, como carros ou motos.
Quais são as situações em que vale a pena penhorar?
No geral, quando opta-se pela penhora os juros praticados são mais baixos, uma vez que os riscos para a instituição que está aceitando essa modalidade são igualmente menores. Além do mais, tem a questão da consulta aos órgãos de proteção ao crédito, como é o caso do Serasa, por exemplo, que geralmente não são realizadas nesse modelo.
Sendo assim, vale a pena apostar na penhora quando a pessoa está negativada (uma vez que a modalidade de crédito tende a ser mais acessível) e também para aqueles que não estão prontos (as) para assumirem juros mais elevados no momento.
Não vale a pena apostar na penhora, no entanto, em algumas situações – como quando o bem penhorado é uma joia com grande valor emocional e/ou sentimental da família e corre-se o risco de perdê-la; ou quando são penhorados veículos únicos ou instrumentos/equipamentos necessários para a realização das suas atividades de trabalho.
Deixe os assuntos financeiros para quem entende do assunto!
Agora você já sabe tudo sobre penhor e, principalmente, os principais casos em que penhorar pode ser a sua melhor escolha. Para saber mais sobre assuntos financeiros, não hesite em ler demais artigos do nosso blog. Se desejado, aproveite também a visita para conhecer mais sobre o nosso sistema totalmente digital de controle financeiro para pessoas físicas e pequenas empresas.
Procurando um Gerenciador Financeiro Pessoal? Clique aqui e conheça agora!