Open Finance vs Open Banking
Você já deve ter visto alguma vez em seu aplicativo uma mensagem que dizia algo nesse sentido: ative seu open banking e aumente suas chances de crédito. Esse termo, que muitos confundem com o open finance, pode ser um mistério para muitas pessoas. Apesar de prometerem maior agilidade nas transações e outros benefícios, consumidores ainda se mostram reticentes em aderirem essa a essa novidade. Você já se deparou com algum desses temos? Hoje nós vamos te explicar as diferenças entre eles e tirar todas as suas dúvidas. Continue lendo.
Dados compartilhados
Antes de falar das diferenças, vamos citar algumas semelhanças. A primeira é que esses termos remetem ao sistema aberto, daí vem o open, que permite aos clientes compartilharem suas informações, ou não de seus dados tanto pessoais quanto financeiros com diversos bancos. Tanto o open finance quanto o open banking fazem parte de um plano do Banco Central para padronizar as instituições, facilitando a comunicação tanto entre elas quanto com os clientes.
Open banking
Falando mais especificamente do open banking, ele permite o compartilhamento de dados pessoais e bancários dos clientes entre os bancos. Porém, é preciso que haja consentimento de ambas as partes, além de um fim específico, como a prestação de algum serviço de crédito.
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e o Banco Central arcam com as garantias de que o sistema é seguro. Para que ele fosse implantado, as instituições precisaram padronizar serviços e produtos, principalmente por meio de uma interface de programação aplicada, criando uma conexão entre todos as aplicações de todos os bancos.
Open finance
O open finance possui um sentido em comum com o open banking, mas sua aplicabilidade é maior. Se o open banking tem a ver com a relação entre instituições bancárias, o open finance vai além e permite o compartilhamento de dados com operadoras de seguros, câmbio, investimentos e até fundos de previdência. De acordo com o Banco Central, a ideia do open finance é permitir que os operadores ofereçam ainda mais personalização na hora de criar seus produtos.
Aplicações na “vida real”
Uma das melhorias prometidas com o open finance seria a maior agilidade ao preencher seu imposto de renda, por exemplo, afinal os dados financeiros de campos diversos poderiam ser integrados de forma automática. Outra aplicação seria a ajuda para evitar fraudes financeiras, uma vez que bancos e instituições poderiam gerar métricas a partir dos seus dados e traçar um perfil completo do cliente.
É importante ressaltar, no entanto, que essa fusão de dados precisa não só do consentimento entre as partes para que ocorra, mas também leva algum tempo para que os sistemas entre bancos e clientes se entrelacem. Você já tinha ouvido falar de alguma dessas modalidades? Já fez uso de alguma delas? Conte aqui para nós.
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