O socialismo é uma verdadeira idiotice
O socialismo é uma idiotice.
Começo com algumas definições simplistas sobre sistemas econômicos e de governo:
No capitalismo os meios de produção e propriedade são privados. O preço de mercado é definido marginalmente por meio da demanda e oferta de produtos e serviços. O juro também é arbitrado pelo mercado pela preferência temporal de consumo das pessoas. Uma maior tendência à poupança aumenta a oferta de dinheiro e reduz seu valor, o contrário eleva o juro. Afinal haverá mais pessoas demandando do que dispostas a poupar.
No socialismo os meios de produção pertencem a um órgão centralizador e monopolista que detém o privilégio do uso da força. Este é o estado. O estado escraviza e tolhe a liberdade de seus cidadãos. O deus estado é hegemônico e define o que deve ser produzido e o que é importante ou não ser consumido, e portando valorado.
Temos ainda o estado intervencionista. Este fica em cima do muro. Ele não se assume socialista, mas também não permite a ação no livre mercado capitalista. Neste estado o governo controla a economia e define o que tem maior e menor valor. O que ele julgar ser de grande valor recebe estímulos à produção através de impostos menores e do acesso ao crédito facilitado com valores subsidiados (juro abaixo da inflação) por meio do BNDES. Já o que ele não considera bom ao cidadão é proibido ou taxado pornograficamente.
Facilmente se percebe que em um estado intervencionista ser amigo do rei só traz benesses.
protestos na Venezuela contra o governo do presidente Maduro
Um governo socialista é fascista. Maduro prova isto na Venezuela. Ele também pode ir além e ser ditador como os Castro em Cuba.
O PT afirma ser democrático, mas é amigo de governos fascistas e tiranos. Com toda a facilidade de mídia que temos hoje, o que ajuda em demasia a articulação de protestos, fica difícil um governo se autodeclarar socialista. Assim ele escolhe avançar sorrateiramente. É estratégico. Começa intervencionista e vai aumentando suas intervenções e regulações até dominar por completo os meios de produção. Mesmo que supostamente o meio seja privado em sua origem, na prática as intervenções são tamanhas que quem domina tudo é o governo.
A Argentina tem avançado com este modelo. O Brasil de forma mais vagarosa tem agido sobre a mesma ideologia.
Brasil, Argentina, Venezuela e Cuba. Nestes países impera o modelo socialista mesmo que em alguns eles vistam uma roupagem de governo democrático. No Brasil ainda temos um socialismo soft. Eu disse ainda.
O mote que move multidões é “justiça social”. Todos nós somos a favor da justiça social. Mas que porra é esta de justiça social?
Justiça social é livre mercado. É cada cidadão poder comercializar livremente e firmar contratos sem coerção.
Taxar e redistribuir é roubo e não há justiça alguma nesta ação.
O governo socialista se julga capaz de definir o bem comum. Pura ilusão. Nem a própria pessoa é capaz de definir o melhor. O conhecimento é tácito, incompleto e não articulado. E a interpretação da informação é subjetiva. Portando um órgão central é incapaz de definir o melhor simplesmente por não existir um melhor.
A intervenção estatal provoca um descompasso ao mercado. Em um livre mercado o sinal do próprio mercado indica as preferências das pessoas. Empresas capazes de oferecer o que ele deseja e a preços que consumidores estejam dispostos a pagar prosperam. O lucro é o termômetro. Empresas que não geram lucro estão desperdiçando recursos escassos em produtos e serviços não apreciados. Por isso elas falem. Esta busca por equilíbrio é constante e propicia a eficiência do mercado. Sinais são emitidos e empresários buscam interpretá-los para ofertarem ao mercado produtos e serviços desejados.
Mas quando o equilíbrio é alcançado? Nunca. E o porquê é muito simples e foi falado acima: o conhecimento é inacabado e está sempre em construção. O eu de hoje é diferente do eu de ontem. Isto acontece comigo, com você e com qualquer ser humano do planeta. Meus gostos e preferências mudam constantemente. Também pessoas morrem e nascem diariamente. Por esta óbvia conclusão é que se torna impossível uma administração central coercitiva definir o que deve ser produzido. É um erro intelectual acreditar ser possível um estado socialista recolher, armazenar, processar e tabular toda a informação disponível e tecer conclusões. Ainda que o fosse, ao final do processo de criação e real oferta ao mercado as preferências e desejos já teriam sido alteradas. O mundo não para.
Todo governo socialista começa bem, aparentando ter encontrado a forma perfeita de governar. Pobres adentram a classe média e a vida das famílias melhora. Mas o descompasso natural rapidamente aparece. O estado oferta e desperdiça recursos escassos em produtos não mais requerido pelas pessoas, aí falta dinheiro para a produção dos bens realmente demandados. A criatividade empresarial é tolhida e o governo, obviamente, é incapaz de gerar novos conhecimentos e disponibilizá-lo ao mercado na velocidade necessária.
A entropia acontece.
Veja Cuba. Um país miserável. Venezuela e Argentina caminham e pavimentam a mesma estrada.
O Brasil tem flertado com este mesmo arranjo político e econômico nos últimos anos. O governo do PT é socialista. A vida do cidadão pobre realmente melhorou na última década. Mas alguém pagou a conta. O problema é que a fonte seca, pois o modelo não é sustentável.
É difícil enxergar à frente e perceber que apesar da aparente melhora o modelo usado é frágil. O Brasil está caminhando rumo à perdição econômica e social.
Em 2013 o brasileiro foi às ruas reivindicar mudanças. Fez o correto, mas errou no remédio pedido. O clamor deve ser por menos governo, menos regulamentação e o incentivo a livre iniciativa criatividade advinda do livre mercado.
Quanto mais governo, maior a chance de fracasso e colapso civil.