O administrador
Até pouco tempo atrás se acreditava que o administrador eficaz era alguém dotado de algum poder místico, algo presente em seu DNA, que lhe dava certos poderes em “ler” as situações e administrá-las. Alguns ainda pensam assim.
Até acredito que algumas pessoas têm um dom natural para administrar, mas afirmar que tal dom é pré-requisito para ser eficaz é um erro. Administrar é uma habilidade igual à outra qualquer, pode ser aprendida e deve ser lapidada ao longo dos anos.
O bom administrador é alguém treinado em ler situações que estão ocorrendo. Um bom observador capaz de promover ações apropriadas aos cenários observados.
O bom administrador é alguém flexível, alguém capaz de se livrar, mesmo que somente naquele momento, de todos os seus preconceitos e analisar os fatos e as pessoas em relação ao acontecimento específico. Ele sabe que uma leitura a partir de outros ângulos e mesmo uma leitura mais ampla e profunda é capaz de produzir novas possibilidades de ações.
Já os maus administradores são inflexíveis e rígidos. Possuem poucas ferramentas e tendem a análises simples e superficiais e, como conseqüência, apresentam soluções ineficazes e sem nenhuma alternativa. A visão é particular, não são abertos a mudanças e sempre querem “vender” sua verdade aos outros.