Investimentos sem retorno? Saiba o que pode estar errado
Muitas pessoas acreditam que investir é para tornar uma pessoa rica. No entanto, investimentos servem para multiplicar o seu dinheiro ou, no mínimo, preservar o seu poder de compra.
Dessa forma, não basta calcular o rendimento bruto, é preciso descontar os impostos e a inflação acumulada no período. Após essa conta, muitos percebem que entraram em investimentos sem retorno.
Com isso em mente, criamos um conteúdo exclusivo para que você saiba o que pode estar errado. Confira!
#1 Baixa rentabilidade
De acordo com a calculadora cidadã, do Banco Central, entre novembro de 2019 e nov. 2020, o IPCA, principal índice de inflação, acumula uma alta de 15%, sendo que 10,6% só nos últimos 12 meses. Guarde essa informação.
Seguindo a tabela de imposto de renda para investimentos de renda fixa, a menor alíquota incide após 720 dias (2 anos aproximadamente), de 15%.
Dessa forma, a sua rentabilidade no período deve ter sido cerca de 25% apenas para manter o poder de compra. Se foi menor que isso, foi um investimento sem retorno.
#2 Escolha equivocada de ativos
Há muitas formas de investir, e inúmeros riscos associados dependendo do modelo escolhido. Por exemplo, na renda fixa você está literalmente emprestando dinheiro, então, o maior risco é não ser pago, e nesse caso há garantias. Já a renda variável, o seu investimento pode cair próximo de zero.
Quanto maior a rentabilidade esperada, maiores os riscos.
Assim, é preciso escolher com calma, e se você não é um profissional do mercado financeiro, busque a opinião de especialistas com uma atuação reconhecida nesse cenário.
#3 Momento político e econômico
O tesouro SELIC é o investimento mais seguro do país, por isso, não é um dos mais rentáveis. No entanto, assim como a bolsa de valores, está exposto ao que é chamado de risco Brasil.
Conforme nossos políticos tomam decisões econômicas, ou o cenário nacional e global mudam de ânimos, a confiança dos investidores muda, fazendo com que o dinheiro circule entre diferentes ativos.
Mesmo a renda fixa sobre a chamada marcação à mercado, na qual mesmo o investimento mais seguro pode apresentar uma queda na rentabilidade, porém, se for mantido até o vencimento, você recebe o prometido.
Analise o momento. Você só perde dinheiro de fato quando transforma o ativo em saldo bancário. Se o momento é de incerteza, os ativos tendem a se desvalorizar.
#4 Diversifique os investimentos
Nunca aposte todas as fichas em um só campeão. Por mais seguro que pareça o investimento, é preciso colocar um pouco em cada lugar.
Afinal, lembra quando falamos que a renda fixa também possui riscos envolvidos? E se o Banco credor quebrar? E se tudo está no IBOVESPA, e a Bolsa Brasileira cai de forma generalizada?
É preciso ter um pensamento macro, e por mais que confie em um investimento, diversifique. Essa diversificação, para ser real, deve compreender diferentes categorias de ativos, e para uma rentabilidade melhor, diferentes perfis de risco, sempre, é claro, respeitando o seu.
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