eBook, eReader, e aí?
Por Tainá Veloso Justo*
Outro dia, estávamos eu e Jônatas (o senhor deste feudo virtual) a palestrar animadamente acerca dos _eReaders _que estão com nova força devido ao lançamento do iPad pela Apple. Jônatas afirma que esse negócio não vai vingar no Brasil. Por meu lado, digo que sim.
A leitura não é uma coisa que faz corações e mentes nesse nosso país, apesar de uma sensível mudança. Mesmo que afirmem que se lê mais, não quer dizer que realmente absorveram-se aquelas ideias. Até porque as pesquisas indicam um grande número de analfabetos funcionais. Mas deixemos esse papo de lado, e vamos ao que interessa.
Para aqueles que adoram e precisam ler, seja como prazer, seja como estudo, os eReaders representam uma facilidade que veio em boa hora. Suas funcionalidades incluem iluminação ajustável, pesam menos que um livro com 300 páginas, há botões para virar a página – ou pode-se fazer isso por meio do _touchscreen _-, pode-se ampliar ou diminuir o tamanho das letras, selecionar passagens, referências, etc., e salvá-las para serem recuperadas mais tarde. Para mim, a grande novidade é a função _Ctrl+F _que não existe na vida real, mas no mundo dos eReaders é uma realidade.
Para aqueles que estudam, pesquisam, etc.. O eReader é uma boa. Afinal, pode-se adquirir livros na internet que sequer são encontrados nas bibliotecas daqui. Livros raros, ou que não são mais publicados, mas estão disponíveis em .pdf. O custo benefício é o que mais atrai quando se pensa em comprar um eReader. Uma vez que um livro convencional saia por r$ 60, pode ser baixado por US$ 2 ou menos.
Essas são algumas razões porque acho que os eReaders vão pegar no Brasil. A maior delas chegou-me via e-mail. A Livraria Cultura está vendendo o eReader do Positivo. O preço ainda está salgado, mas nada como a paciência para ter o novo brinquedinho.
- Estudante de Ciências Sociais, UNESP Araraquara.