Como sair do vermelho (e nunca mais entrar)!
Problemas financeiros afetam todos os aspectos de nossas vidas, tirando a tranquilidade necessária para aproveitarmos novas oportunidades e crescermos profissionalmente. Quem enfrenta alguma dificuldade com dívidas certamente deseja se livrar delas — o que é muito importante de ser feito. Porém, mais difícil que sair do vermelho é ficar fora dele. Manter-se longe das dívidas é uma tarefa difícil de ser cumprida, mas muito recompensante. Por isso, confira nossas dicas para ajudá-lo a deixar o endividamento no passado de uma vez por todas!
Conheça suas dívidas e sua renda
A primeira coisa a ser feita é saber o quanto se deve. Faça uma análise das suas dívidas, registrando tudo o que deve ser pago. Após isso, estude suas rendas e veja o quanto você precisa dela para começar a quitar seus débitos. Não adianta nada comprometer todo o seu salário — e ainda um pouco mais — todo mês para pagar dívidas, porque essa é uma forma de criar novos débitos e tornar cada vez mais difícil a tarefa de sair do vermelho.
Sabendo o quanto você ganha e o quanto você deve, deve-se começar a traçar uma estratégia para controlar as finanças.
Busque acordos
Todos os credores querem receber. Conhecendo suas dívidas, entre em contato com eles para conversar sobre esses valores. Contate seu banco e busque um acordo para realizar seus pagamentos. Informe o quanto pode pagar (é preciso guardar, pelo menos, 30% do seu salário todo mês) e pergunte o que vocês podem fazer para parcelar seus débitos, chegando a um acordo. É uma solução boa para os dois.
Comece a economizar
Conseguindo traçar uma meta para quitar suas dívidas e sair do vermelho, é importante planejar como ficar fora dele. Separe uma quantia dos seus rendimentos e comece a guardar. Não use esse dinheiro sempre que quiser comprar algo novo ou precisar pagar uma nova dívida, pois assim você voltará diretamente para o vermelho.
Além disso, economize nos gastos. Faça pequenos cortes em coisas desnecessárias, opte por alternativas mais baratas, apague luzes ao sair, não demore no banho. São coisas que parecem pequenas, mas que, somadas, fazem uma real diferença.
Evite as parcelas
Muitas dívidas se acumulam por causa do excesso de compras parceladas. Abandone esse hábito. É claro que, por vezes, parcelar é necessário — principalmente em compras grandes. No entanto, pergunte-se: se você não pode pagar agora, você precisa mesmo comprar? Caso a resposta seja negativa, não compre. Deixe para depois, e o seu dinheiro poupado pode servir para isso. Invista em compras à vista ou em poucas parcelas, que não comprometam seu orçamento por muito tempo.
Cartão de crédito só no básico
Os juros dos cartões de crédito são bem conhecidos por serem extremamente altos. Tudo começa bem: fazendo compras, aumentando o limite, parcelando grandes valores, até que chega o dia em que o salário não dá para pagar o valor da fatura — paga-se o mínimo e uma dívida pequena fica gigante. Usar cartão de crédito faz parte do dia a dia, porém, o cuidado com essa ferramenta é extremamente importante. Garanta que a fatura do seu cartão não ultrapasse jamais 50% do seu orçamento mensal. Idealmente, deixe seu limite sempre menor do que esse valor. Fica mais fácil não usar quando não se tem.
Use um controle financeiro online
Sair do vermelho é uma questão, antes de tudo, de educação financeira. Criar hábitos e abandonar vícios faz parte desse processo, que não é fácil. Por isso, contar com sistemas de controle de finanças é uma ótima maneira de se organizar e trabalhar melhor com as suas finanças.
Listamos aqui no blog 5 sites de controle financeiro pessoal para que você possa encontrar a opção que melhor se encaixa a sua realidade.
O importante é mudar sua mentalidade, evitando dívidas e sempre poupando uma parte do seu salário. Estar em dia com suas contas é uma tranquilidade, trazendo muitos benefícios, além de um nome limpo.
Sair do vermelho é o primeiro passo de uma boa educação financeira.