Censo 2010
O censo 2010 está tendo algumas dificuldades: uma é encontrar as pessoas em casa e a outra, a que me preocupa, é que muitos se recusam a responder ao censo.
Respondi ao censo logo no início, tomou 5 minutos do meu tempo. Sinceramente não consigo entender porquê da negativa de algumas pessoas em responder a um questionário simples, objetivo e direto que tem como finalidade apenas melhorar a vida das pessoas em nosso país.
Ouço diariamente as pessoas reclamarem dos governantes, da honestidade deles, da competência em administrar, mas, quando estas mesmas pessoas tem a chance através de um gesto simples em cooperar com a melhoria do país se negam a fazer.
Responder ao recenseador é uma obrigação de todo cidadão. A Lei n. 5.534, de 14 de novembro de 1968, dispõe sobre esta obrigatoriedade:
> > Toda pessoa natural ou jurídica de direito público ou de direito privado que esteja sob a jurisdição da lei brasileira é obrigada a prestar as informações solicitadas pelo IBGE, visando a execução do Plano Nacional de Estatística (Decreto-Lei nº 161, de 13 de fevereiro de 1967, Art. 2º., § 2º.). > >
A mesma lei garante que toda a informação prestada tem caráter sigiloso.
Caso você ainda não tenho respondido ao censo por não ter recebido a visita do recenseador, você deve procurar o posto do IBGE em sua cidade e agendar horário para o recenseador ir até o seu domicilio.
A pesquisa encerra-se no próximo dia 26, o tempo está acabando. Até agora 90% dos lares brasileiros já responderam ao questionário, caso você faça parte dos 10% que ainda não respondeu a pesquisa, não deixe de fazer, agende seu horário.
O censo serve para que os governos federais, estaduais e municipais conheçam melhor a população e assim possam melhor destinar os recursos financeiros para os lugares mais necessitados, recursos em educação, saúde, moradia, habitação e transporte.
O censo visa descobrir os lugares que necessitam de programas de incentivo ao crescimento econômico e instalação de novos polos industriais.
Também o censo ajuda o comerciante e a própria população, indicando onde há a necessidade de novos supermercados, padarias, escolas, cinemas e até mesmo shopping.
Ajuda o governo a identificar áreas com maior necessidade de postos de saúde e saneamento básico.
Sindicatos e associações de classes entendem melhor a necessidade de seus trabalhadores e procuram colocá-las em pauta nas próximas negociações de categorias.