Band-aids e aspirinas
Imagine o que seja sucesso. Quero que você fique com essa definição durante a leitura. Esqueça o que seja sucesso para os outros, o que importa é o que é sucesso para você.
A sociedade cria alguns modismos que se não nos encaixamos neles nos sentimos deslocados. Algumas máximas soam como verdades plenas e querem moldar o nosso agir.
Sucesso é você ter uma boa casa, um bom carro, um emprego de prestígio com boa remuneração. É você aparentar ter uma família feliz, com seu cônjuge, dois lindos filhos e um belo cachorro.
Sucesso deveria apenas ser feliz.
Vivemos num circo, onde tudo é um espetáculo. Sorrimos gentilmente quando gostaríamos de gritar, falamos bom dia quando tudo vai mal, demonstramos alegria quando na verdade estamos tristes.
Ainda existem algumas frases de impacto que ouvimos com freqüência. Seus sonhos só dependem de você. Com afinco você conseguirá tudo na vida.
Também somos influenciados a ter um comportamento dominador, a usar técnicas de persuasão. São cursos e mais cursos que ensinam a usar a neurolinguística para enganar e manipular as pessoas.
Volte a pensar no que é sucesso para você. Pronto, é o que importa. Agora busque o seu sucesso com ética e sem afligir sua moral. Crie sua própria referência, descarte qualquer influência externa.
Ser educado e tratar a todos com educação é obrigação. Agora você não precisa sorrir falsamente, nem ao menos concordar com algo que discorda para agradar o outro. Viva a sua verdade. Seja assertivo, direto e objetivo com as pessoas. Respeite opiniões contrárias as suas, mas seja firme ao defendê-las. Também não seja burro ignorante, esteja pronto a mudar quando for necessário e a pedir desculpa quando errar. Peça ajuda e orientação, afinal querer se passar por sabichão só causa frustração. Ouça mais, fale menos. Sorria mais, ajude as pessoas sem esperar nada em retribuição, elogie com sinceridade, trabalhe no que você realmente ama. Faça do trabalho uma diversão. Demonstre irritação quando inundado por tal sentimento, chore quando quiser, faça coisas bobas, mas que lhe deixam feliz. Seja criança.
A ética social do bom relacionamento não tem deixado as pessoas mais felizes. Consultórios médicos e igrejas estão cheios de pessoas que buscam um equilíbrio que somente irão conseguir se viverem suas vidas sem o falso molde social. Quando somos crianças agimos de forma natural, falamos diretamente quando gostamos e não gostamos de alguma coisa, não procuramos as melhores palavras, expressamos nossos reais sentimentos. Quando já adultos há uma discrepância do que sentimos com o que fazemos, agimos para sermos socialmente aceitáveis, mesmo que isso nos deixe infelizes e traga somente frustrações.
Pense nisso, mude e seja realmente feliz.