Afinal, qual a diferença entre educação financeira e finanças pessoais?
Entenda as características próprias destas duas modalidades econômicas.
Veja como aplicar cada uma delas no seu dia a dia.
Nas últimas décadas falar sobre dinheiro deixou de ser um tabu. Com a necessidade de administrar seus recursos mais pessoas vêm aderindo a formas concretas de controle financeiro através do conhecimento adquirido e técnicas que buscam valorizar os recursos individuais. E, neste sentido, dois temas ganham destaque: educação financeira e finanças pessoais.
Os termos são parecidos, mas entender as características próprias de cada um é imprescindível para quem quer extrair ao máximo o que ambos têm a oferecer. Abaixo, listamos a diferença entre educação financeira e finanças pessoais, fazendo um paralelo de como os dois termos se relacionam.
O que são?
Para entendermos melhor as diferenças, vamos elencar o que é cada um. Educação financeira é o conhecimento adquirido de teorias e práticas que envolvem a gestão pessoal e/ou familiar dos recursos que determinado indivíduo detém. Ele ensina coisas básicas como economizar e poupar até assuntos mais complexos, como investimentos em ações.
Já as finanças pessoais englobam especificamente os recursos que a pessoa dispõe, englobando entradas e saídas, sendo mensurada através dos valores efetivos. Simplificando, as finanças pessoais envolvem todas as formas na gestão dos recursos disponíveis e determinadas por períodos específicos – e, como o próprio nome indica, feitas pessoalmente.
Qual a diferença?
Conhecendo como ambos funcionam, vale pontuar as diferenças que se apresentam. A educação financeira é o conhecimento adquirido acerca das técnicas de valorização do patrimônio, controle de gastos, performances em investimentos e técnicas consolidadas de gestão dos recursos.
Já as finanças pessoais, diferente da educação financeira, não buscam trazer nenhum novo conhecimento; é a atuação prática do controle de receitas e despesas, feitos geralmente no papel, em uma planilha ou aplicativo de gestão financeira. Ou seja, as finanças pessoais demonstram, em números, qual é a situação das finanças dos indivíduos.
Considerações
Outro ponto a se destacar: a educação financeira é recomendada para todas as pessoas, mas principalmente para crianças e no âmbito familiar. Ter o controle das finanças pessoais, mesmo sem a educação financeira, é possível. Contudo, o conhecimento sobre como fazer a gestão do dinheiro não será realizado da melhor forma.
Isto porque a educação financeira é a base para que todos possam adentrar em outros campos relacionados à economia – finanças pessoais, investimentos, planejamento financeiro, metas financeiras, e diversas áreas. Como dito, ensinar as crianças desde pequenas sobre a educação financeira trará um efetivo controle das finanças pessoais quando estas ficarem adultas.
Concluindo
As finanças pessoais são a forma prática de lidar com os números, mas a educação financeira mostra o que fazer com esses números. Diferenciar ambos é mais que apenas ter melhores resultados na economia pessoal, familiar e até da própria empresa – é abrir um leque de possibilidades e explorar áreas que podem trazer ainda mais vantagens para o indivíduo.
Desta forma, se você já realiza algum tipo de controle das finanças pessoais, dê atenção à educação financeira; e, caso já tenha estudado sobre essa ‘ciência do dinheiro’, que tal aplicar na prática com as suas finanças? Em ambos os casos o processo é simbiótico e traz inúmeras vantagens para o seu bolso.