A partícula de Deus.
Será que o segredo de Deus foi descoberto?
Cientistas do CERN (Organização Européia para a Pesquisa Nuclear) construíram o maior acelerador de partículas do mundo, o LHC (sigla para Grande Colisor de Partículas).
O LHC é uma espécie de rodoanel para prótons, as partículas que deram origem aos elementos existentes no universo. Ele está localizado sob a fronteira entre a França e a Suíça e utiliza poderosíssimos ímãs, com tecnologia de supercondutores, para acelerar feixes de partículas até 99,9% da velocidade da luz (aproximadamente, 300.000 km/h).
O objetivo é produzir um feixe de prótons em cada direção e colidí-los quando estiverem em velocidade máxima. O impacto é capaz de simular condições próximas às que existiram logo após o Big Bang.
Este objetivo foi atingido na última colisão. O acelerador conseguiu produzir uma colisão de dois de feixes de prótons a 7 tera-elétron volts, criando uma explosão que os cientistas denominaram de um “Big Bang em miniatura”.
A busca frenética por esta “partícula de Deus”, como é conhecido o bóson de Higgs, é uma tentativa de explicar a origem do Universo. Ela possibilitaria o surgimento da vida na Terra e, até, em outros locais do universo.
As conclusões desta experiência podem ingressar em um campo apenas explorado pela ficção científica, se comprovarem a existência de universos paralelos ou outras dimensões, além das 5 já conhecidas.
Muitas críticas tem sido feitas, sobretudo devido ao alto custo (aproximadamente US$ 10 bilhões) e os defeitos do projeto. E também, pelo risco que ele pode oferecer à existência do planeta. O quê? É isso mesmo, há uma pequena, mas existe, possibilidade do planeta inteiro ser consumido caso o resultado obtido pelas colisões não seja exatamente o esperado.
Mas fiquem tranquilos, muitos estudos já foram feitos e o risco dessa destruição catastrófica ocorrer é mínima, haja visto que o universo produz eventos muito mais agressivos que o LHC, como por exemplo as supernovas, buracos negros, e nada aconteceu conosco.