5 coisas sobre finanças pessoais que você deveria saber
A preocupação com as finanças pessoais nunca esteve tão em evidência como nos dias de hoje. Com um cenário econômico repleto de incertezas, os brasileiros finalmente estão compreendendo a importância de um orçamento equilibrado. Infelizmente, muitas pessoas têm recorrido a promessas e soluções miraculosas para seus problemas financeiros, deixando de lado certos conceitos fundamentais.
Para ajudá-lo a trilhar o caminho certo para colocar em dia as finanças pessoais, apresentamos neste artigo algumas orientações essenciais que você precisa conhecer sobre o assunto. Vamos lá?
1 - Conheça a realidade de suas finanças pessoais
Muitas pessoas enfrentam dificuldades em organizar as contas por desconhecer completamente a sua realidade financeira. Sem a noção do que entra e como é gasto, as metas estabelecidas costumam se mostrar intangíveis e qualquer projeto financeiro logo é deixado de lado.
Tome nota de todas as despesas realizadas e faça um controle de gastos, a fim de fazer um diagnóstico de sua realidade financeira. A partir daí, defina o que pode ser cortado ou adaptado e poupe o que for possível, sempre traçando metas e objetivos que darão um sentido maior aos esforços.
2 - Pesquise antes de comprar
Normalmente, a importância de pesquisar antes de comprar é lembrada em ocasiões sazonais, como na volta às aulas no começo do ano. Para não perder dinheiro, contudo, a prática deve estar inserida no seu dia-a-dia. A variação de preços em locais próximos pode atingir índices elevadíssimos em determinados itens e uma boa dose de paciência pode garantir bons resultados no final das contas.
3 - Dê preferência às compras à vista
Embora pesquisas indiquem que o número de consumidores que realizam compras à prazo está diminuindo, ainda são muitos os adeptos do parcelamento. É importante entender, primeiramente, que por mais que o vendedor anuncie juros “zero”, o valor de uma venda a prazo dificilmente será igual ao preço à vista.
Merece atenção especial, ainda, o impacto das parcelas no seu orçamento. Se você efetuou uma compra em dez parcelas, por exemplo, durante todo este período seu orçamento estará comprometido. Por isto, juntar dinheiro e comprar à vista pode proporcionar bons descontos, desde que você esteja disposto a negociar sempre, e evita o sobrecarregamento das contas nos meses seguintes.
4 - Procure sempre os juros mais baixos
Este item é importante, em especial para as pessoas que buscam reverter uma situação de endividamento, mas serve para todos. Os juros do cartão de crédito e do cheque especial aplicados no país, por exemplo, estão entre os mais altos do mundo. Ao invés de utilizar o limite especial ou o crédito rotativo do cartão, é interessante buscar alternativas mais baratas, como contratar um empréstimo para cobrir as dívidas com juros maiores.
O empréstimo consignado é uma das melhores opções do mercado. Como suas parcelas são cobradas diretamente na folha de pagamento, os bancos oferecem juros mais baixos. Tome cuidado, contudo, para não entrar novamente nas dívidas que foram liquidadas, pois o acúmulo de parcelas mais juros pode levar ao descontrole financeiro.
5 - Conheça as opções de investimento
O simples fato de poupar não é suficiente para garantir a independência financeira. O rendimento da caderneta de poupança tem sido constantemente inferior à inflação, o que aparece como uma tendência para os anos futuros. Na prática seu dinheiro na poupança se desvaloriza com o passar dos anos.
A solução é apostar em outros tipos de investimentos. Há várias opções disponíveis, desde títulos públicos, normalmente mais conservadores, até o mercado de ações. Dedique tempo para estudar os produtos disponíveis e encontrar as opções que mais se encaixam com o seu perfil.
Estas são algumas orientações importantes para quem deseja levar a sério as finanças pessoais. Saiba que para alcançar a independência financeira, a organização é um fator fundamental.