3 motivos para investir em renda fixa
Acumular uma boa quantia em dinheiro para se aposentar com tranquilidade é o desejo de muita gente. Uma boa alternativa, nesse caso, é entrar no mundo dos investimentos, mas são poucas as pessoas que entendem sobre o assunto. Recentemente, a renda pós-fixada tem se mostrado uma das aplicações mais vantajosas.
Quer conhecer os motivos para investir em renda fixa? Descubra-os no nosso artigo de hoje!
O que é a renda pós-fixada
Para você que não está familiarizado com o conceito, primeiro é preciso entender o que é a renda fixa. Ela é um tipo de empréstimo. Um banco, uma empresa ou mesmo o governo faz a emissão de títulos como uma forma de arrecadar dinheiro para financiar os seus projetos.
Assim, a renda fixa possui um papel muito importante para o crescimento de um país. Por esse motivo, ao emprestar dinheiro para essas companhias, você é remunerado por isso.
E a renda pós-fixada é um tipo de renda fixa. Nela, o lucro do investimento varia de acordo com um índice, que pode ter como referência a taxa Selic, a taxa CDI, o IPCA ou o IGP-M, por exemplo.
Como funciona esse investimento
Para investir em renda pós-fixada, você deve aplicar o seu dinheiro em títulos, comprando debêntures, CDBs ou LTNs. Para isso, você possui duas opções:
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a primeira é abrir uma conta em uma agente de custódia;
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a segunda é investir a quantia indiretamente no mercado, pelos fundos de investimento em renda fixa.
Por quais razões escolher a renda pós-fixada
Agora que você já entendeu o que é a renda pós-fixada e o que é necessário fazer para iniciar esse investimento, nós explicaremos por que é vantajoso entrar nesse negócio. Acompanhe:
O momento de crise do país
Como você provavelmente já sabe, o Brasil se encontra em crise econômica. Esta situação coloca o investimento de renda pós-fixada em posição de destaque, por dois motivos principais.
Primeiro, os investimentos de renda fixa apresentam um risco menor do que os de renda-variável. Esse caráter se intensifica com a depreciação que os fundos imobiliários e as ações têm sofrido recentemente.
Além desse fator, quando o país se encontra em uma situação econômica instável, é sensato fazer investimentos a curto prazo (com retorno de até três anos) para evitar futuras surpresas desfavoráveis. Contribuindo para esse perfil, os títulos pós-fixados são mais fáceis de serem resgatados antes da data inicial do que os pré-fixados. O que possibilita o investidor recuperar o seu patrimônio quando julgar o momento propício.
Juros altos
O Brasil é considerado um país de juros elevados. Em 2013, alcançamos o segundo lugar doranking das nações que mais subiram os seus juros.
Atualmente, a taxa de inflação brasileira está em 10%, o que é considerado um valor alto. Para contê-la, o Banco Central aumentou a taxa básica de juros do país, atingindo 14%.
No entanto, a inflação ainda não foi contida e a previsão é de que os juros continuem aumentando. Esse cenário é bastante favorável para um investimento em renda pós-fixada. Afinal, esse tipo de aplicação é guiada pelos juros, rendendo mais à medida que eles sobem.
Tão seguro quanto a poupança
O brasileiro tem a ilusão de acreditar que o tipo de investimento mais estável disponível é a poupança. Mas esse conceito não é verdadeiro.
Uma pessoa que investe na poupança corre o mesmo risco de perder dinheiro do que quem investe em renda fixa, já que as duas perderão o patrimônio caso o banco quebre. Se isso acontecer, o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) protege tanto o investidor de poupança, quanto o investidor de renda fixa.
A entidade salva até R$250 mil do patrimônio caso a instituição financeira vá a falência, tanto em investimentos de renda pós-fixada quanto de poupança. Portanto, a poupança não resguarda o seu dinheiro mais do que os investimentos em renda pós-fixada, além de render bem menos.
E você, sente a necessidade de se organizar melhor financeiramente? Deixe um comentário contando as suas dificuldades. Conheça também uma incrível solução online para controle financeiro e continue de olho nas nossas dicas!
Grande abraço!